Penso em ti. Tua existência impõe-me tal capricho. Tu que existes há tão pouco e me arrebatas há tanto. Penso em ti quando durmo, sonho contigo quando acordo. Com as mãos trêmulas e a boca seca, abraço-te e me vejo levar. Por ansiar pelo teu cheiro, que domina todo meu ser, sinto toda a força e beleza que me torna cativa.
Ai, como te quero! Como desejo teu gosto, como busco tua textura, como preciso mergulhar no que é teu... Minha vontade explode a cada dia, em momentos íntimos, cujo sentimento é de necessidade do que meus olhos vêem em ti. Quero-te absurdamente e amiúde.
Quero que entres sem pedir... Quero que tomes posse do que sempre foi teu... Venha, sinta a temperatura do meu corpo através da minha boca, o desespero do meu desejo por meio da minha língua que, inquieta, contorna todo o teu vigor e turgidez. Dê-me a gosto toda a tua masculinidade...
Suspirando, sinto tuas mãos firmes acariciando meu rosto enquanto toda a impaciência antes vivida se resume a provar-lhe e provar-lhe. Todo o descontrole é ceifado pelo momento em que adentras, sinto a calma de quem se dá ao que deseja... Acalme meu corpo, reforce minha vontade e complemente o que sinto ferver entre minhas coxas.
Toda a tua forma, minha sede sabe de cor... e de tanto querer beber de ti , estás gravado em tudo que vislumbro, em cada devaneio, em cada fantasia. Cada explosão testifica o que orienta o meu ímpeto, és cada centímetro da minha volúpia.
Quero e apenas quero... Todo o meu ímpeto clama por ti...
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